terça-feira, 10 de maio de 2016

Impressões iniciais

A utilização da tecnologia em acervos tem se tornado um fator crucial para garantir que o usuário tenha acesso à informação de forma mais independente. Essa tendência sugere que as bibliotecas modifiquem a sua postura em relação ao seu acervo e seus usuários, informatizando as instituições. Entretanto, na grande maioria dos casos, falta interesse e investimento no cenário, o que se reflete na forma de um ambiente profissional desatualizado e que cai em desuso, bem como o método utilizado.

Os softwares livres contribuem para essa mudança de atitude, uma vez que não necessitam de recursos financeiros em relação a instalação e manuseio do programa. Softwares para gerenciamento de bibliotecas possuem um custo bastante elevado, e uma alternativa gratuita pode atender acervos de diversas dimensões e origens, atendendo suas necessidades com competência, desde a bibliotecas comunitárias à centros de documentação, bibliotecas escolares e universitárias, polos de ensino e acervos particulares, além de servir como uma fonte de estudo.

Ambos os softwares possuem recursos básicos e bem estruturados de todo gerenciamento de bibliotecas, desde a aquisição, empréstimo, devolução, cobranças, catalogação, leitura de código de barras, relatórios e etiquetagem. Possuem cadastro de usuários, um sistema de notificação, customização de interface e recuperação e banco de dados. Com base em pesquisas, comparando o Koha ao Biblivre, mesmo com os mesmos recursos, o primeiro os realiza de forma mais abrangente, permitindo que o usuário do programa faça uma melhor configuração e adaptação ao acervo que deseja gerenciar, logo, suporta melhor uma maior quantidade de itens, enquanto o Biblivre pode ser mais facilmente manejado por instituições menores.

O Koha pode ser utilizado apenas no Linux, enquanto o Biblivre tem o Windows como uma segunda opção, embora seja a melhor. O Koha também conta com uma opção mais vasta de idiomas, logo, sendo mais utilizado mundialmente. Um dos seus contras é que ele exige também um maior espaço de memória, podendo não se adaptar bem a qualquer dispositivo.

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